Ao que parece neste país confiança é uma coisa escassa. Mesmo entre instituições que se reconhecem mutuamente a desconfiança é um processo natural.
Ora vejamos, se uma Ordem duma profissão (Engenheiros no meu caso) acredita uma instituição de ensino e os seus cursos, porque raio depois de acabares um curso nessa instituição ainda tens que ser acreditado pela Ordem? Não devias estar acreditado à partida?
Matemática simples: Se A confia em B, B confia em C então A confia em C implicitamente. Em Portugal parece que não se confia na Matemática...
E pior que não confiar é o processo burocrático que tem que se percorrer para que te acreditem... Ora não há minuta para os documentos, ora tem que ter um mínimo de páginas, ora são precisas as declarações relativas a um determinado período, ora são precisas todas as declarações de toda e qualquer altura, não há quem entenda este processo, nem sequer paciência para o tentar entender...
Começo a entender o estado de espírito daqueles que pegam numa caçadeira e desatam aos tiros numa repartição pública...Realmente não há paciência...
Se eu me chamasse José Sócrates com certeza que não padeceria deste processo todo, mas nem todos podem ser engenheiros com aquela facilidade não é? :)
Ora vejamos, se uma Ordem duma profissão (Engenheiros no meu caso) acredita uma instituição de ensino e os seus cursos, porque raio depois de acabares um curso nessa instituição ainda tens que ser acreditado pela Ordem? Não devias estar acreditado à partida?
Matemática simples: Se A confia em B, B confia em C então A confia em C implicitamente. Em Portugal parece que não se confia na Matemática...
E pior que não confiar é o processo burocrático que tem que se percorrer para que te acreditem... Ora não há minuta para os documentos, ora tem que ter um mínimo de páginas, ora são precisas as declarações relativas a um determinado período, ora são precisas todas as declarações de toda e qualquer altura, não há quem entenda este processo, nem sequer paciência para o tentar entender...
Começo a entender o estado de espírito daqueles que pegam numa caçadeira e desatam aos tiros numa repartição pública...Realmente não há paciência...
Se eu me chamasse José Sócrates com certeza que não padeceria deste processo todo, mas nem todos podem ser engenheiros com aquela facilidade não é? :)
1 comentário:
Pois é meu amigo... mas isso que comentas tem uma razao simples de ser. Neste país A=B e B=C não implica automaticamente A=C. No pais em que vivemos as leis da matemática prestam vassalagem a algo mais importante do que isso: lobying. Essa constante nacional que se fosse universal... quem sabe... talvez se tornasse o elo perdido da teoria de unificação, o segredo para não nos transformarmos em energia pura quando ultrapassassemos a velocidade da luz... aiii se ao menos Einstein tivesse sido português :)
Tu tens que prestar provas para entrar na ordem para perpetuar um ciclo vicioso em que um grupo de pessoas de um certo estrato social defendem que todos somos iguais mas que ha uns mais iguais que outros (citando Orwell). Tu estudaste 5 anos (ou mais), suaste com os outros, ganhaste o titulo de engenheiro e o teu canudo... mas espera lá... és da Ordem?! Não és?!? Então vais para a mesa dos pequeninos e só podes entrar na mesa dos grandes quando pagares as luvas como todos os outros!
A ordem dos engenheiros, como a ordem dos médicos e a ordem dos advogados serve simplesmente para que um grupo dos "nossos mais ilustres" consiga trocar informações priveligiadas e influenciar opiniões e governos ... essencialmente... fazer lobying!
Depois disto tudo... só resta dizer... força nisso e junta-te aos poderosos !! LOL !! é o país em que vivemos portanto mais vale aproveitar ;)
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