sexta-feira, 13 de julho de 2007

Morrer a trabalhar??

Há uma coisa que me incomodou imenso nos últimos tempos e sobre a qual já queria ter escrito há algum tempo e tenho-me esquecido...

Morrer a trabalhar: dois professores morreram no passado ano, no activo, depois de lhes ser diagnosticado cancro, e mais dois são obrigados a apresentar-se ao serviço após o mesmo diagnóstico.

Num país onde há pessoas que têm reformas antecipadas por tudo e por nada, uma doença degenerativa e terminal como é o cancro não é motivo para obtermos a reforma?

Mas fomos todos sentenciados, à nascença, a uma pena de trabalhos forçados até ao dia da nossa morte?

Podes estar a morrer, mas se não tiveres um mínimo de 65 anos e 35 de descontos, tens que continuar no activo?

Mas qual a finalidade disto? Equilibrar a Segurança Social?

Meus amigos, se a Segurança Social está falida com certeza que a culpa não é das pessoas que têm doenças degenerativas e/ou terminais e que merecem toda a nossa solidariedade num momento destes. Aposto que estas pessoas dariam mais 5 ou 10 anos de descontos para a Segurança Social em troca dos mesmos anos de vida sem problemas de saúde.

Outra explicação que me ocorre, e que parece estar em voga, é ser um castigo (não divino). Se calhar os professores fizeram alguma piada sobre o Governo/Primeiro-Ministro... :(

Não se percebe uma coisa assim. A falta de solidariedade e humanidade das instituições no nosso país assusta-me sinceramente.

Quem sabe se amanhã estaremos nós neste situação? Há que melhorar as instituições deste país (neste ponto todos concordarão comigo), mas se calhar é bom que comecemos pelo seu lado humano...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Mas afinal querem ser reféns?

Mais uma vez andando no blog do Alcides descobri que vai ser decidido no próximo dia 16 se Portugal aprova ou não a norma ISO DIS 29500, ou seja o formato OOXML (Office OpenXML).

Pelo nome do formato, é fácil perceber que se trata de um formato da Microsoft, por isso eu pergunto:

Mas será que um país que esteve oprimido mais de 50 anos por um regime ditatorial, pode alguma vez considerar sequer a hipótese de se deixar oprimir de novo, desta vez pelos ideais monopolistas e agregadores de uma empresa e ainda por cima sendo essa empresa estrangeira?

Queremos mesmo que os nossos standards sejam definidos por uma entidade privada, parcial, cuja agenda nós, como cidadãos, desconhecemos?

Deixo-vos a reflectir sobre isto, e se quiserem tomar uma posição (contra claro) visitem o sitio da petição "Portugal diz NÃO ao formato Microsoft Office"

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Triciclo movido a energia "eólica"

Um estudante do MIT resolveu fazer um triciclo diferente.

Em vez aplicar a força exercida nos pedais directamente nas rodas (como é o normal em veículos deste tipo) decidiu usar uma hélice enorme na traseira do veículo...

O resultado foi:


O raio da concepção até tem LED's na ventoinha...Deve ser por causa das normas da FAA com certeza :D

Cá para mim o preço da droga em Boston deve andar muito baixo :)